quinta-feira, 27 de setembro de 2012

BIOÉTICA NO BRASIL - INICIATIVAS INSTITUCIONAIS


A Sociedade Brasileira de Bioética (SBB) instituida em 18 de fevereiro de 1995, tendo como seu primeiro presidente e fundador o Prof. Dr. Willian Saad Hossne. Atualmente conta com cerca de 600 sócios, das diversas áreas do conhecimento humano, o que reforça seu caráter pluralista e multidisciplinar.
Trabalha com as finalidades de reunir pessoas de diferentes formações científicas ou humanísticas interessadas em fomentar o progresso e difusão da Bioética; estimular a produção cultural de seus associados e divulgar os propósitos da Bioética; assessorar, quando solicitada, projetos e atividades na área de Bioética; patrocinar eventos de Bioética, de âmbito nacional e internacional; apoiar movimentos e atividades que visem à valorização da Bioética e deles participar; defender os interesses profissionais de seus membros, no desempenho de atividades ligadas a Bioética.
Já foram presidentes da SBB: Marco Segre, Volnei Garrafa, José Eduardo de Siqueira e Marlene Braz.
Atualmente o presidente da SBB é o professor Paulo Antônio de Carvalho Fortes, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP).
Até o início de 2010 já havia realizado oito congressos brasileiros, em várias partes do Brasil. O próximo, previsto para 2011, deve acontecer em Brasília, DF.
Confira, a seguir, quais foram os congresso                                          os já realizados:

4 comentários:

  1. Existe um despertar de grande sensibilidade em relação a Bioética no país, gerando várias iniciativas individuais e institucionais, responsáveis pela promoção de eventos, jornadas, seminários e congressos, capazes de envolver um número significativo de pessoas interessadas na área.

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  2. A Bioética não é mais uma disciplina em busca de sua afirmação em nosso país. Embora seja razoável descrevê-la como tardia, como tantas vezes Volnei Garrafa o fez, também é afirmar que seu desenvolvimento está diretamente relacionado com a consolidação da democracia formal que pode ser reconhecida na promulgação da Constituição democrática de 1988.

    Com efeito, a tarefa de rever normas bioéticas tem-se revelado, na atualidade, não apenas no Brasil mas em diversas outras nações, um verdadeiro desafio para uma ação multidisciplinar organizada.Simultaneamente filosófica, técnica, cultural e política esta tarefa deve necessariamente incluir, além dos julgamentos éticos dos profissionais da saúde, os enfoques da teologia e do direito e não pode prescindir da opinião
    da sociedade

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  3. Que relação poderíamos estabelecer entre ética e vida? Quais seriam os limites de um discurso ético na sociedade contemporânea? Tendo em conta estes questionamentos, próprio de uma época de fragmentação do conhecimento e que submete o sujeito à sua lógica, emerge uma nova possibilidade de discussão em torno ao problema da vida. Pois a Bioética chegou ao Brasil em meados da década de 90. Ainda assim, neste período o Conselho Federal de Medicina (CFM) lança o primeiro periódico na área. Após esta iniciativa se organiza um pensamento comum em torno da questão com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), tal como a Sociedade Brasileira de Bioética (SBB).

    Hoje percebemos que a bioética compreende o estudo das dimensões morais das ciência da vida, utilizando uma variedade de metodologias éticas num contexto mais amplo, sendo uma temática que ganha aceitação em grande parte como uma tentativa de apresentar reflexões em torno de novos dilemas éticos que se apresentam ao mundo científico. O termo surgiu no início da década de 70 nos Estados Unidos, onde Van Potter foi o primeiro a utilizar o neologismo em seu famoso Bioethics: bridge to the future (1971).
    Atualmente a bioética ganha uma surpreende aceitação em escala global, em parte como uma tentativa de apresentar sinais de como lidar com os novos problemas éticos que o mundo técnico-científico levanta ao interferir no mundo da vida. Logo, com as Comissões Nacionais de Bioética, os centros de estudos que se multiplicam, as centenas de publicações na área que emergem e os congressos são uma evidência desta nova percepção. Aqui na América Latina e no Brasil, onde a bioética é mais recente, já possuímos inúmeras iniciativas sobre esta temática. Prova disso, são os enfoques inter e transdisciplinares, onde a bioética procura, na dinâmica de sua execução a interagir com as diversas instância do saber, indo de encontro aos problemas do mundo contemporâneo: da ciência e da vida, do antropológico ao ecológico, do pedagógico ao jurídico, do biológico ao social, do humanístico ao transcendente. Isto significa, novos tempos para a construção do saber!

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  4. No documentário "Sicko - S.O.S Saúde" que é um caso interessante mostra em
    seu desenvolvimento alguns países cujo a ética não é bem levada a sério, pois
    os serviços de saúde, não são gratuitos sendo um desrespeito para com a saúde pública, como é o caso dos Estados Unidos, que apesar de ser um pais desenvolvido encontra-se em
    plenas falhas se tratando de saúde, acredito que através deste filme as pessoas possam compreender mais sobre bioética, pois mostra uma realidade jamais vista antes, pessoas com determinados problemas de saúde (como câncer) morrendo não por falta de um doador adequado mais, por não terem condições de pagar o tratamento, alguns procuram outras alternativas como mudar de país e
    vender todos os seus bens, e o Brasil está exatamente nesse caminho. Será que é isso que queremos para nós? Enquanto a saúde for tratada com descaso e as pessoas, como simples máquinas de dinheiro, a situação não irá mudar... Devemos pensar quão importante é a saúde, para mim e para você, se vale a pena vivermos como os Estados unidos, que apenas aprovam determinado tratamento, caso não seja um tratamento caro, para que as redes privadas de saúde, sempre venham a ter ganhos e não perdas.

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